domingo, 17 de abril de 2016

Sonetos Completos de Antero de Quental, uma Edição Artes & Letras


Não há na nossa literatura, nem mesmo Camões, poeta tão naturalmente universal como Antero de Quental, dada a natureza ideal e intemporal da sua inspiração e o conflito que a alimenta, pura interpretação do espírito sobre si mesmo no meio de um mundo incompreensível. Nenhum objecto empírico, natural ou histórico, é, ao menos nos Sonetos, matéria determinante da sua poesia. Os Açores como qualquer outro. É como se estivesse só no universo, ilha pura, nem sequer arquipélago.


Eduardo Lourenço, Antero e o imaginário nemesiano.

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